Por Rose Gomes
Existem milhares de
álbuns incríveis, do começo ao fim no rico mundo da boa música. Porém são
poucos os que têm conteúdo musical atraente e uma capa ou design de qualidade, o que acaba transformando o que poderia ser apenas um belo registro musical em
uma obra de arte. Separei 5 discos indispensáveis em vinil para quem curte um
bom som.
Grand Funk Railroad – ‘E
Pluribus Funk’ (1971) – O álbum de 1971 do até então power-trio americano traz uma capa
caprichadíssima em formato de moeda com a efígie dos integrantes da banda. Os
créditos desse exímio trabalho são dos
artistas Terry Knight e Craig Braun.
No
conteúdo, faixas clássicas e bem executadas como Footstompin´Music,
People let´s Stop the War, Come Tumblin e Loneliness. O disco possui apenas sete músicas, mas faz jus à máxima de que qualidade não é quantidade. Obra-prima de altíssimo
nível. Disco essencial.
Dead Kennedys - ‘Fresh Fruit for Rotting Vegetables’ (1980) –
O bem sucedido disco
de estreia da banda americana Dead Kennedys, além de ser indispensável na
coleção do bom apreciador do gênero, traz capa simples, sendo o vinil a
verdadeira estrela da parte “física” do álbum.
O efeito do disco branco rolando
na vitrola é bonito e parece acompanhar o ritmo frenético de faixas clássicas
do punk como Kill the Poor, California
Über Alles, Holiday in Cambodja, entre outras. Arte por conta de Annie
Horwood e Winston Smith.
Queen - A Day at the Races
(1976)- Este álbum traz uma bela arte de capa de David Costa, e considero como sendo um dos discos mais
sensíveis da banda, tanto nas letras, como no instrumental.
Os destaques estão nas faixas do lado A: Tie Your Mother Down, com solo
mítico do competente Brian May, a lindíssima You Take My Breath Away e Long Away. Já do lado B a clássica Somebody to
Love, (que
executada no toca-discos traz uma sensação arrepiante!) e Teo Torriatte (Let Us
Cling Together), que traz a magnífica interpretação de Freddie Mercury que canta
dois refrões da canção inteiramente em japonês.
Iron Maiden – ‘Powerslave’
(1984) - As capas do Iron Maiden sempre foram uma obra
à parte e este disco, um dos mais importantes álbuns da banda, traz o trabalho
do ilustrador Derek Riggs combinando as “pirâmides do Faraó-Deus-Eddie-Horus”
com o estilo egípcio da faixa-título, “Powerslave.”
A capa ricamente detalhada
parece absorver o conteúdo das letras e a fase de amadurecimento do grupo. Deste
disco destaco as faixas do lado A: Aces High e 2 Minutes to Midnight, e as do
lado B: Back in the Village e a “egípcia”
Powerslave.
Coloque no toca-discos e deixe a sonzera rolar solta.
Supertramp - Even in the
Quietest Moments (1977) – O quinto álbum dos caras traz uma
capa sensível e intensa, trabalho dos artistas Mike Doud, Kenneth McGowan e Bob Seidemann.
Não
é preciso muito para recomendar um disco de uma banda com o porte do
Supertramp, que traz verdadeiras maravilhas musicais em toda a sua obra e neste
trabalho não seria diferente. Do lado A destaco a faixa Give a Little Bit, já o
lado B pra mim é o melhor do disco, com as faixas Babaji, From Now On e Fool's Overture.
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