Por Carlos H. Silva
O Megadeth, desde Risk (1999), vem lançando álbuns que não obtém exatamente algum tipo de unanimidade ou “grande maioria”. Sempre tem a turma do “amei” e a turma do “odiei”, e não posso deixar de elogiar uma banda com tais características, pois significa que sempre estão trazendo algo novo ou fazendo variações do seu próprio som; ou seja, não apenas repetindo as fórmulas de Rust in Peace ou Countdown to Extinction eternamente - embora não ache ruim as bandas que seguem a mesma linha há anos, desde que faça com qualidade.
O Megadeth, desde Risk (1999), vem lançando álbuns que não obtém exatamente algum tipo de unanimidade ou “grande maioria”. Sempre tem a turma do “amei” e a turma do “odiei”, e não posso deixar de elogiar uma banda com tais características, pois significa que sempre estão trazendo algo novo ou fazendo variações do seu próprio som; ou seja, não apenas repetindo as fórmulas de Rust in Peace ou Countdown to Extinction eternamente - embora não ache ruim as bandas que seguem a mesma linha há anos, desde que faça com qualidade.
Apesar de se
enquadrarem nos dados de não terem sido uma grande unanimidade, os dois últimos
álbuns, Endgame (2009) e Thirteen (2011) foram mais bem recebidos que os demais,
principalmente pelos fãs, e isso fez com que um novo disco do Megadeth fosse muito
esperado, porque o sentimento é que eles tinham “engrenado” novamente.
Super Collider talvez não seja exatamente o que
muitos esperavam; apenas algumas horas depois de “vazado” já dividia
opiniões dos fãs e dos críticos de música. É aquele tipo de álbum em que você
lerá resenhas positivas e negativas quase na mesma proporção, e por vários
motivos diferentes, bem como tudo o que o Megadeth tem lançado há quase 15
anos.
Senti falta
de uma grande canção de abertura, aquela que seria o carro-chefe. Kingmaker, apesar de ter as guitarras
thrash e um pouco de velocidade, não tem essa característica. Built for War, Burn! (não, não é cover do Deep Purple) e Off the Edge trazem alguns bons momentos
e a faixa-título nos remete diretamente àquela fase em que a banda abandonou um
pouco o thrash metal. É uma boa canção. Mas nada além disso.
Apesar de
dar uma melhorada no final com as boas Forget
to Remember e Don’t Turn Your Back...,
o miolo do álbum é um pouco chato e cansativo.
O
sentimento que fica após o término é aquele do início: está faltando
algo grandioso aqui. E fica também uma pergunta: você consegue incluir alguma
faixa deste disco em um Best of duplo
da banda? Eu não. Esperava mais.
Nota: 5.0
Dave
Mustaine – Vocal e guitarra
David Ellefson – baixo
Chris Broderick – Guitarra
Shawn Drover - bateria
01. Kingmaker
02. Super Collider
03. Burn!
04. Built for War
05. Off the Edge
06. Dance in the Rain
07. Beginning of Sorrow
08. The Blackest Crow
09. Forget to Remember
10. Don’t Turn Your Back…
11. Cold Sweat (Thin Lizzy cover)
02. Super Collider
03. Burn!
04. Built for War
05. Off the Edge
06. Dance in the Rain
07. Beginning of Sorrow
08. The Blackest Crow
09. Forget to Remember
10. Don’t Turn Your Back…
11. Cold Sweat (Thin Lizzy cover)
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