“Essa coluna
passou um bom tempo sem nenhuma publicação, pois eu estava com sérios problemas
de saúde, devido a isso gostaria de me desculpar com todos que a acompanham e
dizer que espero poder ser mais frequente.”
(Computador).
Muito boa
quinta-feira meus queridos, bem vindos novamente à caverna de John!
Depois dessa
retratação formal de meu computador espero não parar mais, a partir de agora,
de falar desse tal Rock, principalmente de Stoner que é um assunto que gosto
bastante. Nesse tempo todo que fiquei parado tive muitas ideias de como
prosseguir com a coluna, lembrando das que já escrevi, notei que abordava
sempre ótimas bandas, mas sempre querendo falar delas de uma forma muito
generalizada, pois abordava além de suas histórias todos os álbuns e etc., com
isso pra não escrever textos enormemente grandes, chatos e prolixos, acabava
sempre deixando algo para trás.
Agora meu
intuito nada mais será que falar de álbuns, um por um, em cada coluna tentar
falar o máximo que puder deles, dissecando-os, recomendando-os, criticando-os
positiva e negativamente. Obviamente sempre estará envolvido no mundo do
Stoner, seus orientados e orientadores, e para parar de ladainha hoje vou
cumprir uma promessa que fiz via twitter que quando chegássemos as 100 likes
mandaria um Black Sabbath pesadão, então hoje chegou o dia.
Escolho
Black Sabbath, uma porque lançaram disco novo recentemente, outra porque são definitivamente
uma banda que dentro do Rock pode se encontrar uma canção, quiçá um álbum deles
que se enquadre a qualquer gênero, pois são muito plurais e sem dúvida tem um
dos plays mais pesados e irrefutavelmente um dos mais pedradas, o
excelentíssimo Master of reality,
influência total para qualquer um que ouve um bom Stoner.
Sabemos que
Black Sabbath é uma lenda viva no que diz respeito a heavy metal, desde seu
primeiro autointitulado, que os inseriu e os cravou no mundo do Rock
tornando-os essenciais para qualquer um que diz gostar bandas malvadas. O que
será abordado aqui é o terceiro de sua carreira lançado no ano de 1971, que
tenho orgulho em dizer que foi o primeiro que ouvi, completo, deles e que é o
meu favorito da banda e não só da fase Ozzy, diga-se de passagem.
São oito
faixas pesadíssimas para fazer com que qualquer um tenha arrepios ao ouvir
todas aquelas notas, em grande parte “gravezonas”, que não preciso nem dizer
que é a característica incontestável do Stoner. Sweet Leaf inicia a barulhada logo com uma tosse muito estranha e
uma intro bem compassada para influenciar qualquer um que queira fazer um som
sinistro.
Na sequência vem a esplendida After Forever que te faz pensar:
“Caralho! Só pedrada logo nas duas primeiras, acho que não pode ficar melhor.”
E é aí que somos enganados, Embryo
entra para dar uma acalmada nos ânimos com um instrumental breve e simples para
abrir espaço e forrar com tapete vermelho por onde há de vir a, para mim, mais
pesada, mais significativa e influente no mundo do gênero que está sendo
abordado que é nada mais nada menos que Children
of the Grave!
Essa
introdução impossível de confundir, só de ouvir a primeira bumbada já é o
bastante para saber que ela virá.
Na sequencia
outra instrumental, na mesma pegada da instrumental anterior chamada essa de Orchid e como já visto anteriormente uma
calmaria para anteceder uma paulada, já que logo após entra todo o ódio
possível e imaginável com Lord this world
– a primeira que ouvi desse disco e que me fez querer conhecer mais sobre a
banda.
Quando
pensamos que somente há maldade, em termos de sonoridade é claro, ao terminar
essa magnifica canção vem uma balada, com um violão tirando notas uma oitava
acima, com o baixo o acompanhando, além de piano e flauta que nosso querido
Iommi não deixa a desejar. Numa letra impressionante e interpretada por,
acreditem Ozzy Osbourne, ela vem como sétima no temível pai do Stoner.
Citado com ênfase o fato de Ozzy cantá-la
pois devido a grande diferença que existe
quanto as canções anteriores, muitos
afirmaram que Bill Ward foi o vocalista.
Aí então
para fechar, e não podia ser melhor, uma das que mais faz sucesso entre bandas
que regem essa coluna, que sempre se tem um cover, que é absolutamente
grandiosa e extremamente pesada, muito devido ao baixo deveras rosnador de
Geezer, o gran finale! Into the void.
Para mostrar
o quão influente é essa canção, a banda Kyuss a gravou em um de seus EPs com
QOTSA, e como sabemos os caras são fundamentadores do estilo.
Por
fim, para quem ainda não conhece e para quem conhece também, que sei que não vai perder essa, o álbum todo. Vale a pena ser escutado do
início ao fim. Espero que tenham gostado da minha nova metodologia, hehe.
Até
mais!
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