Mike Portnoy recentemente falou sobre seus heróis da bateria
para a revista inglesa Rhythm Magazine e declarou que não se importa mais de
fazer solos de bateria.
Rhythm: Quais
foram os solos de baterias que inspiraram você?
Portnoy: Quando
eu era criança, Moby Dick, do John
Bonham, foi o primeiro em que o vi o baterista ir lá e solar por 15 minutos.
No final dos anos 70 eu era um grande fã do Kiss. O solo de
Peter Criss durante a canção 100.000 Years
no álbum Alive, aquele foi um dos
primeiros solos nota por nota que eu aprendi.
O próximo grande foi quando eu descobri Neil Peart (Rush).
Uma das coisas que destruiu minha mente no Rush foi o solo de bateria. Era o
ápice do show. A primeira vez que o vi fazendo um solo ao vivo foi uma das
poucas vezes que vi 100% de uma plateia olhando para o palco.
Se eu puder colocar mais um, seria Tommy Lee (Motley Crüe).
Com ele nunca era só a parte técnica de ser um baterista. Em uma turnê eles
tiveram uma montanha russa. Isso leva a outra nível na questão visual.
Rhythm: Você
sente pressão dos fãs para fazer um solo nos shows?
Portnoy: Sim, não
só dos fãs como das bandas em que toco também. Tem caras que tocam comigo e
dizem: “você tem que fazer um solo, cara”. E eu digo: “prefiro tocar uma canção
naqueles 5 minutos.”
Não estou mais interessado em solos de bateria. É o meu
gosto pessoal como ouvinte e músico.” Saí dessa. Talvez isso mude. A maioria
dos músicos passa por mudanças e fases,
então não estou interessado em solos de bateria neste momento.
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