Neal Morse (guitarra, teclado e
vocal), Roine Stolt (guitarra, vocais e teclados), Pete Trewavas (baixo e
vocais) e Mike Portnoy (bateria e vocais) colocaram no mercado o 4° álbum de
estúdio do Transatlantic, o supergrupo que os quatro mantem desde 1999 como um
projeto paralelo que se reúne de tempos em tempos.
Kaleidoscope tem todos os elementos que um disco
clássico de Rock Progressivo precisa ter e por isso já nasce como um clássico
do prog atual.
Into the Blue é a primeira faixa e durante seus mais de 25 minutos de
duração passeamos por um riff quase Blacksabbáthico após a introdução, até a momentos que beiram o mais puro jazz e chegando em um crescendo final que começa com uma
bela melodia acústica. Destaque absoluto para a bela e emocionante interpretação vocal de Neal Morse.
A balada Shine é uma obra e tanto. Linda do início ao fim, tem os vocais “trocados”
entre os membros da banda. Um singelo momento de uma banda que tem a mão para
fazer este tipo de canção, vide We All
Need Some Light, do debut de 2000.
A terceira faixa Black as the Sky tem uma pegada do
neoprogressivo dos anos 80 de bandas como o Marillion em seu início, com os
teclados “pra cima” e a bateria incendiando tudo. Agitada até o fim, se o disco
não fosse completamente ótimo, eu diria que é o ponto alto do trabalho, mas
isso é injusto com as outras canções.
Nota: 9.5
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