Por João C. Martins
O mundo do Heavy Metal não para nunca de criar coisas boas, e em solo brazuca não é diferente. Sei que nem seria necessário dizer isso, afinal de contas, já conhecemos uma infinidade de bandas reconhecidíssimas mundo afora que partiram daqui de nossas terras, e diga-se de passagem, a que tenho o prazer de lhe apresentar agora tem de tudo para seguir o mesmo caminho.
Os caras, que são essencialmente uma dupla, já estão na ativa, com esse projeto, desde 2011, tempo curto eu diria, devido a qualidade instrumental e vocal que apresentam, entretanto já são parceiros de outros projetos há mais de dez anos. Além disso, eles já atingiram um público que há de se respeitar, tendo seus sons inclusos em programações de rádios gringas, veja só!
Como havia dito, essencialmente, a banda é formada por dois componentes, e são eles Flávio Senra (Vocal) e Rubens Lessa (Guitarra). Já possuem um disco completo, e fora isso, diversos registros via web para que possamos acompanhar o seu trabalho. Tenho imenso prazer em lhe apresentar essa joia do Rock Nacional, chamada: The Black Rook!
Sem contar que nesse ano (2014) tiveram o lançamento de seu disco, autointitulado, The Black Rook.
Citado acima, a banda formada pelos dois componentes, evidentemente necessita de outros personagens para suas apresentações, até mesmo gravações.
Especificamente nesse disco, as linhas de baixo ficaram por conta de Rubens Lessa, assim como os teclados e Celo Oliveira, produtor da banda, ficou responsável pelas baquetas. Atualmente contam com o apoio dos instrumentistas, Thiago Velásquez (baixo) e Luis Carlos (bateria).
Outro ponto interessantíssimo, que não pude deixar de notar, foi o nome escolhido para a banda. Assim como as duas torres negras em um jogo de xadrez, os dois músicos encararam a empreitada, onde derrotar o rei, não é o limite. Para ter ideia do trampo deles, acompanhe o lyric vídeo, da canção que da nome ao grupo e ao disco. Solta o play!
Quando ouvi isso pela primeira vez, confesso que ouvi mais umas dez vezes, e enquanto escrevia esse texto, ouvi mais outras dez vezes. Realmente considero uma faixa impressionante! O trabalho vocal e backing vocal que podemos notar, mesclando o grave gutural e o agudo, é algo que acrescenta muito à canção, e pessoalmente falando, gosto muito. O riff absurdamente marcante, além disso, o refrão simulando um grito de uma nação. Tudo muito harmônico e preciso.
Outra faixa que chama a atenção, devido a sua cadência introdutória, lembrando muito os riffs de canções do Alice in Chains, é a nomeada Rats, que em breve terá seu webclip oficial lançado, e é claro que você verá aqui no #TRMB. Ela evidência muitas influências, que agregam ainda mais valor ao conteúdo dos rapazes, como a fase mais Hard Rock do Black Sabbath, com nosso querido Ian Gillan nos vocais.
O disco todo é uma pedrada, do início ao fim. Não perde em nenhum momento a veia Heavy Metal, e se permite inserir vertentes do Rock ‘n’ Roll em geral, tornando-se um forte candidato a minha lista de melhores do ano.
Antes de fechar nosso assunto, dei-me ao luxo de procurar alguns sons da banda e encontrei uma belíssima versão, feita por eles, da canção Waiting for the Sun, um clássico dos Doors. Acompanhe aí!
Ah! Fique também com o tracklist e o álbum na íntegra!
01. Checkmate
02. The Black Rook
03. Unfortunate
04. Forget my Name
05. Heart of Steel
06. Rats
07. I am
8. Temptation (Will bring me down)
09. Madman in Chains
10. Dark Disease
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