Carlos H. Silva
O Linkin Park ainda é um dos gigantes do rock ‘moderno’, uma das bandas que ainda faz turnês em grandes arenas pelo mundo e conseguiu se manter no topo mesmo com as grandes mídias musicais terem sido dominadas por qualquer outra coisa que não o rock na última década.
O Linkin Park ainda é um dos gigantes do rock ‘moderno’, uma das bandas que ainda faz turnês em grandes arenas pelo mundo e conseguiu se manter no topo mesmo com as grandes mídias musicais terem sido dominadas por qualquer outra coisa que não o rock na última década.
Hybrid Theory (2000) e Meteora (2003), seus primeiros
álbuns, aliavam a qualidade das composições com o sucesso comercial e fez a
banda torna-se o que é hoje. Os trabalhos seguintes, Minutes to Midnight (2007),
A
Thousand Suns (2010) e Living Things (2012), não me
agradaram e talvez por isso eu tenha me empolgado tanto com The
Hunting Party (2014) , o novo disco de Chester Bennington, Mike Shinoda
e cia, quando o escutei pela primeira vez. Parece que estou ouvindo o sucessor
natural dos dois primeiros álbuns.
Riffs empolgantes, refrãos acima da média (e radiofônicos) e
o lado eletrônico deixado em segundo plano, sendo usado mais como um complemento
especial do que como destaque absoluto. Isso fica claro em canções como Guilty of the Same, um dos novos clássicos
instantâneos.
O álbum é repleto de convidados especiais: o guitarrista Tom
Morello marca presença na melancólica e instrumental Drawbar; Page Hamilton (Helmet) participa da empolgante All for Nothing e Daron Malakian (System
of a Down) participa de outra que já nasceu clássica, o single Rebellion, que tem um dos melhores
refrãos de todo o disco. Há ainda o rapper Rakim na já citada Guilty of the Same.
A trinca War, Wastelands e Until It’s Gone no miolo do trabalho formam um dos melhores momentos da
audição de The Hunting Party. A primeira é um hardcore com Chester se
esgoelando, a segunda é um hit pronto que gruda na mente desde a primeira
ouvida e a terceira poderia fazer parte do tracklist de Hybrid Theory sem fazer
feio. A bela Final Masquerade também
faz parte dessa turma que lembra os “velhos tempos”.
Keys to the Kingdom
acaba sendo a mais fraca e é justamente a faixa de abertura. As boas Lines in the Sand, Mark the Graves e a instrumental The Summoning completam o tracklist do ótimo The Hunting Party.
Com esse disco, o Linkin Park continua representando o rock
mais “moderno” e “atual” no mainstream com uma qualidade grande.
Banda:
Chester Bennington - Vocais
Rob Bourdon - Bateria
Brad Delson - Guitarra
Dave Farrell - Baixo
Joe Hahn - Programação e Samplers
Mke Shinoda - Vocais, guitarras e teclados
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