Formado em 1969, o Head Machine nada mais foi do que um
embrião do Uriah Heep, banda de hard setentista que fez uma excelente
apresentação na última edição da Virada Cultural.
Sua formação contava com Ken Hensley nos vocais,
guitarra e teclados, o baixista John Leadhen (pseudônimo do músico John
Glascock, os bateras Brian e Lee Poole (também sob pseudônimo dos músicos Brian
Glasscock e Lee Kerslake), Mike Road no piano e David Paramor no vocal,
percussão e à frente da produção do filho único do projeto, Orgasm, de 1970.
Com um som hard beirando a psicodelia da época, Orgasm
traz em suas sete faixas um som mais sujo, diferente do que os caras fizeram em
seu projeto anterior, o The Gods, que era mais voltado ao blues. O disco chegou
a ser lançado com duas capas diferentes: a primeira com uma concha, em alusão
ao órgão sexual feminino (que você pôde conferir acima) e outra (que certamente substituiu a primeira em
decorrência do falso moralismo que já conhecemos), em fundo preto com um
símbolo branco.
O álbum traz riffs pesados e bela sintonia entre
batera e hammond, com forte destaque para
as canções “Climax - You Tried To Take It All”, “Orgasm” e “Scattering Seeds” que
aliás, traz um senhor solo de guitarra.
Orgasm é um álbum muito bem trabalhado que faz a festa
dos aficionados pelo hard setentista com pitadas de progressivo. Se você é
chegado nesse estilo, meu amigo, vá em frente!
Orgasm
(1970) – Head Machine
01. Climax - You Tried To Take It All
02. Make The Feeling Last
03. You Must Come With Me
04. The Girl Who Loved, The Girl Who Loved
05. Orgasm
06. The First Time
07. Scattering Seeds
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