Lista: Hard Rock 'farofa' em 12 discos

Voltamos com as listas do TRMB toda sexta-feira aqui no blog! E para esta semana, após a nossa relação dos melhores discos do ano na semana passada, escolhemos um tema que tem mais a ver com o passado: o hard rock farofa dos anos 80! Desta feita, elencamos 12 discos que, da "pouca farofa" até o "farofa até demais" e do "metal demais pra ser hard rock" e "pop demais pra ser metal", passeiam por aquela década e nos lembram hits que até hoje levantam estádios.

E detalhe: como essa época e este gênero são marcados marcado por coisas que vão além da música, além da sonoridade, obviamente abriremos uma exceção e não estamparemos as imagens com as capas dos discos, e sim com muito laquê e couro!

Vamos ao que interessa...



Europe - The Final Countdown (1986)


Agora vamos falar de um disco que é o ícone mor do hard rock oitentista, segundo as percepções desta humilde pessoa que vos escreve. The Final Countdown (como o nome denuncia e aposto dólares que você pensou no tecladinho maroto da canção de mesmo nome) projetou os caras ao auge e transformou o Europe numa banda conhecida internacionalmente. Este álbum contém os grandes hits dos moços, como a já citada faixa-título, canção com potencial de levantar até defunto e as honrosas Cherokee (solo de guitarra choroso e impecável), Run Riot e On the Loose, sem é claro deixar de mencionar o hino farofa do disco, Carrie!
Destaque mais do que especial para a belíssima voz de Joey Tempest em sua melhor fase e o guitarra John Norum que mostra o que sabe fazer de melhor. (Rose Gomes)


Não tem muito o que dizer sobre The Final Countdown; o negócio aqui funciona parecido com Slyppery When Wet, do Bon Jovi (até no lançamento, os dois discos são separados por pouco mais de 4 meses), é hit atrás de hit, verdadeiros clássicos do AOR Hard Rock oitentista – e que levantam arenas até hoje: Rock the Night, Cherokee, Ninja, Heart of Stone, a baladaça Carrie e a épica faixa que dá nome ao disco: você está proibido de não conhecer a introdução desta canção. (Carlos H. Silva)



Bon Jovi - Slippery When Wet (1986)



Uma das bandas que melhor representa o hardão farofa dos anos 80 com direito a cabeleira e musiquinhas mela-cueca, mas sem deixar a qualidade de fora é o Bon Jovi, isso ninguém nega. E só em pensar que já cheguei a ler asneiras do tipo “Bon Jovi nunca foi banda de Hard Rock” entre outras tontices chego a perder a fé na humanidade, mas enfim...
Vamos ao que realmente interessa que é este ótimo disco da banda que nos brinda com incríveis faixas como as clássicas You Give Love a Bad Name, Livin' on a Prayer e Wanted Dead or Alive, grandes responsáveis diga-se de passagem, por elevar a carreira dos caras de New Jersey. Uma boa canção deste álbum que se destaca e muito no quesito farofístico é a melosa Never Say Goodbye, verdadeiro hino das garotinhas e marmanjões apaixonados dos anos 80 (Rose Gomes)




W.A.S.P. - W.A.S.P. (1984)



Talvez um dos mais promíscuos nesse quesito. O nome que escolheram para a banda já demonstra isso, e apesar de você pensar que é de algum envolvimento com protestantismo, ou até mesmo questões raciais, longe disso (ao que parece), o significado da sigla é "We Are Sexual Perverts", e eu não darei a tradução. Voltando para o álbum, ele é bacana, foi o de estreia da banda, conta com hits como I wanna be Somebody e School Daze. (João C. Martins)









Kiss - Lick It Up (1983)

O Kiss fazia nos anos 70 o típico hard rock setentista com muito rock n’ roll, já nos anos 80, com a saída das máscaras, a banda voltou seu som ao mercado do hard rock farofa e teve toda uma década voltada para isso, eu queria ter escolhido algo mais poser como Asylum ou Crazy Nights, mas não consegui ignorar o Lick It Up, que é o primeiro álbum dos caras sem as máscaras e contava com Vinnie Vincent na guitarra solo e Eric Carr na bateria, acompanhando os chefes Paul Stanley e Gene Simmons. Não à toa é considerado um dos melhores discos do Kiss: a rápida Exciter, a frenética Young and Wasted e a cadenciada All Hell’s Breakin’ Loose comandam a festa junto da faixa-título. Imperdível para aquela década. (Carlos H. Silva)




Mötley Crüe - Girls, Girls, Girls (1987)


A farofice do quarto álbum dos americanos já começa pela capa “estilosa” que retrata os caras em suas motos envenenadas fazendo caras e bocas, mas acima disso traz faixas carregadas de belos riffs e viradas, além é claro do vocal forte e potente de Vince Neil.
Músicas como Wild Side, a faixa-título Girls, Girls, Girls (que toda vez que ouço sinto vontade de colocar um biquini asa delta e dançar em cima de uma mesa como se não houvesse amanhã) e Five Years Dead (que traz a mesma pegada da anterior) são sem dúvida as porradinhas que mais se destacam neste super trabalho do Mötley. (Rose Gomes)




Skid Row - Skid Row (1989)


Preciso ser sincero com você caro leitor e deixar claro que Glam Metal não é o meu forte, não que algo seja, porém disso aqui manjo menos ainda. O álbum que cito aqui é um baita de um modão, afinal tem uma canção que todo mundo conhece por conta daquele joguinho das guitarrinhas, o tal Guitar Hero, além do mais trata-se de uma faixa demasiadamente baladística, se é que me entende. Claro que a recomendação fica a cargo de de 18 and Life. (João C. Martins)





Poison - Look What the Cat Dragged In (1986)


Toda a vez que vejo a capa deste disco da banda do digníssimo  Bret Michaels fico me perguntando se os caras pagaram algumas modelos para posar em seus lugares, pois o excesso de maquiagem foi tanto que transformou os barbados em verdadeiras moçoilas, mas piadinhas a parte, Look What the Cat Dragged In é um belo disco com uma pegada bem hardona e eu diria que é o mais importante da carreira dos caras. Traz as empolgantes Cry Tough, I Want Action e Look What the Cat Dragged In.
Por mais que muitos (a maioria) torça o bico para os rapazes, devo assumir que curto e muito esta bandinha ícone do som farofa. (Rose Gomes)




Guns n' Roses - Appetite for Destruction (1987)

Apesar de ter uma sonoridade muito mais voltada ao lado mais heavy metal do hard rock do que o lado pop, e ser uma banda com muito mais atitude do que os companheiros de cena, eu ainda coloco o primeiro disco do Guns n’ Roses nesta lista simplesmente por ser um álbum perfeito, sem erros, sem falhas e de uma qualidade incrível. Da paulada Welcome to the Jungle até a maliciosa Rocket Queen são uma fila de doze canções que mostram todo o poder de fogo que Axl, Slash, Izzy Stradlin, Duff McKagan e Steven Adler tinham e por isso são tão adorados até hoje. E olha que eu nem precisei falar de Mr. Brownstone, Nightrain, It’s so Easy, Paradise City, Sweet Child O’ Mine... (Carlos H. Silva)




Def Leppard – Hysteria (1987)



Um dos melhores discos desta lista na minha singela opinião é o quarto trabalho dos caras do Def Leppard, banda que exemplifica com alta qualidade esta fase inesquecível dos anos oitenta, fazendo um hard mais “na manha”.
Hysteria é, sem dúvida, um dos discos de maior notoriedade da banda, que havia ficado cinco anos sem gravar em decorrência do acidente com o batera Rick Allen, que aliás mostra que deficiência nenhuma pode arruinar um talento nato e arregaça na batera mesmo com apenas um braço. As faixas Animal, Pour Some Sugar on Me e Don't Shoot Shotgun são provas disso. Até mesmo a baladinha Love Bites que por aqui ganhou uma versão bizarra da banda brega Yahoo mostra bem a capacidade dos músicos. (Rose Gomes)




Twisted Sister - Stay Hungry (1984)


E como falar de Hair bands, sem citar Twisted Sister? Impossível! Dee Snider é a representatividade dessa vertente, figura extremamente excêntrica. Esse colocado em primeiro lugar porque existem não uma como duas canções mundialmente conhecidas (quando digo mundialmente, por mim) que são: We're not gonna take it; e a mais conhecida deles, quiçá em todo o mundo rockeiro, que é I Wanna Rock! (João C. Martins)









Scorpions - Blackout (1982)


Diga o que quiser, mas antes de Scorpions ser considerado um Classic Rock, no sentido mais simplório da palavra, eles foram uma farofada sem limites. Apesar deles não serem (tão) parecidos com as outras bandas, desse gênero, no que diz respeito a indumentária, a sonoridade não foge da regra, altos gritos, cabelões com permanente e uma balada em todo disco. No One Like You é a mais famosa do play, embora a que leva o nome do compilado seja bem mais interessante. (João C. Martins)







Aerosmith - Pump (1989)

Assim como o Kiss, nos anos 70 o Aerosmith praticava o bom e velho hard rock setentista, mas os anos 80 vieram... e vieram com tudo. Após um período separados, Steven Tyler e Joe Perry voltaram com o já “laqueado” Done With Mirrors (1985) e depois com Permanent Vacation (1987), mas foi com o clássico Pump que a banda conseguiu igualar em qualidade seus trabalhos dos anos 70 e ao mesmo tempo se manter atualizada com a farofada dos anos 80: Love in an Elevator, Janie’s Got a Gun e a baladaça What It Takes são obrigatórias até hoje, e ainda tem as pedradas Young Lust, F.I.N.E. e Monkey On My Back. (Carlos H. Silva)

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