Dá o play e sinta a boa batida do verão com Queens of the Stone Age!


Muito boa quinta-feira, senhoras e senhores. Sejam bem vindos novamente A CAVERNA DE JOHN!

Hoje falarei de uma banda cujo assunto ainda está fresco nas cabeças, já que esteve no festival Lollapalooza, onde foram reunidas excelentes bandas, assim como em sua primeira edição no Brasil ano passado. Sabemos que a cena Stoner em nosso país ainda, notadamente, não tem uma grande difusão como outros gêneros dentro do Rock, mas aposto que todos os leitores de hoje, eu disse TODOS, conhecem a banda que é o tema da semana.

Conversaremos sobre Queens of the Stone Age, que apesar de muitos não a classificarem como Stoner, são extremamente competentes com a música antes de qualquer subdivisão, e são sim um Stoner da pesada. 

A banda liderada por Josh Homme já teve diversas formações, uma vez que sabemos que lidar com o band leader não é tarefa das mais fáceis. Os caras, independente da formação, incorporam o espírito do QOTSA que na maior parte do tempo tem músicas de grande peso, ritmo acelerado, letras precisas, álbuns conceituais, entre outros. Quanto aos integrantes, por lá já passaram boa parte da rapaziada do Kyuss, - banda onde Homme foi guitarrista - Mike Johnson do Dinosaur Jr., e nosso excelentíssimo (sem nenhum exagero) Dave Grohl que até hoje ajuda nos tambores da banda.

Os caras têm cinco álbuns de estúdio lançados entre 1998 e 2007 e depois de um hiato de seis anos, agora em 2013 teremos o aguardadíssimo “...Like Clockwork”, que pudemos acompanhar uma prévia no festival com a faixa “My God is the Sun”, que continua tendo a mesma pegada dos últimos álbuns com aquela soturnidade e assombro que Mr. Homme é perito em dar às suas canções. 

Com relação aos álbuns, todos são ótimos, contudo minha atenção especial fica por conta do terceiro, formidável, temível e impressionante disco nomeado “Songs for the Deaf” (2002) que simula uma transmissão de rádio, que muito bem sacado em sua produção, simplesmente não tem fim. A última faixa “The Real Song For the Deaf” termina como se alguém estivesse pegando as chaves para entrar em um carro que já conecta-se diretamente com o início da primeira faixa “Millionaire” e que se você bobear fica ouvindo o disco eternamente. O álbum conta ainda com os hits “No one knows”, “Gonna Leave You” e as nem tão aclamadas, mas de grande importância para a banda como “Sky Is Falling” e “Another Love Song” além de outras preciosidades.

Em sua vinda ao Brasil a banda inflamou aos que acompanharam sua performance, com as pedradas “First it Giveth Number One”, “Song for the Dead”, “No one Knows”, “Sick Sick Sick” e  também deram uma aula de como empolgar até com aquelas que ficam por trás do palco iluminado como,  “The Lost Art of Keeping a Secret” e “Do It Again”.

Uma curiosidade sobre a banda fica por conta do ex-baixista Nick Oliveri, que no Rock in Rio de 2001 ficou peladão durante a apresentação, devido a quantidade exacerbada de entorpecentes utilizados pela banda e também por sua “ingenuidade” que alegou ter visto mulheres desfilando sem roupas durante o carnaval e pensou que seria algo normal em solo tupiniquim. Passado algum tempo o rapaz foi enxotado da banda por causar muitos contratempos aos demais, por conta de seus problemas com drogas e também, dizem as más línguas, um envolvimento entre cônjuges alheias.

Fiquemos então com a canção “If Only” do homônimo disco dos rapazes, que havia sido lançada em 1997 no split album com a Kyuss onde era chamada por “If Onlly Everything”.



vejam também a versão ao vivo da canção que não pôde ser veiculada aqui, mas não fiquem ansiosos porque ele não mostra as partes...


E pra fechar a minha recomendação da banda “Everybody Knows That Your’re Insane” do álbum “Lullabies to Paralyze”.




Álbuns citados:

·Queens of the Stone Age - 1998
·Rated R 2000
·Songs for the Deaf - 2002
·Lullabies to Paralyze – 2005
·Era Vulgaris - 2007
·...Like a Clockwork - 2013




Até a próxima quinta!


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