Ninguém Sai Daqui Vivo: um pouco sobre a história do The Doors



Por Rose Gomes


“Há coisas que são conhecidas e coisas que são desconhecidas, e, entre elas, há portas." Esta frase de William Blake repetida algumas vezes por Jim Morrison, o complexo vocalista da banda The Doors e pelo tecladista do quarteto americano, Ray Manzarek, define o espírito de uma das bandas mais populares dos anos 60. Em “Ninguém Sai Vivo Daqui” escrito pelo jornalista Jerry Hopkins e por Danny Sugerman, secretário de longa data da banda, a biografia do líder do The Doors é o registro mais completo  e detalhado sobre os primeiros passos dos músicos à fama e os problemas que se seguiram em decorrência dela e do uso excessivo de drogas feito em especial por Morrison.

O vocalista é apresentado não apenas como um rockstar babaca que tinha seus péssimos momentos e fazia piadas dignas de um espírito de porco, mas também como um jovem dotado de extrema  generosidade, sensibilidade e inteligência,  sempre envolto com  questões filosóficas, o cinema e a poesia.



Do início da vida de Morrison, sua infância com seus pais e irmãos até o auge com o Doors, as drogas, as prisões, as mulheres que passaram por sua agitada vida sentimental, o livro de Hopkins retrata todos os pormenores e se torna indispensável a qualquer fã não só da banda como de música, em geral.

Um dos grandes destaques da biografia fica por conta das passagens de algumas letras, o processo de composição e o ponto de vista dos integrantes do grupo, que passou por altos e baixos, tendo se enfraquecido após a morte de Jim Morrison em julho de 1971.




Jim Morrison – “Ninguém Sai Vivo Daqui” (No One Here Gets Out Alive)

Jerry Hopkins e Danny Sugerman

Editora Novo Século – 405 páginas




Comentários