O que tocou na minha vitrola... Semana #2: Black Star Riders e Europe

Escutei bastante esses dois discos. Ambos de 2015. Por curiosidade as bandas estão em turnê conjunta pela Europa e os shows estão sendo um sucesso. Facebook oficial Europe e Black Star Riders.

Carlos H. Silva



#1 -  Black Star Riders, com o disco “The Killers Instinct”, de 2015



O velho Thin Lizzy, agora sob o nome de Black Star Riders, e apenas com Scott Gorham (guitarra) da formação clássica, retornou com seu segundo – e melhor – disco. A velha fórmula das guitarras gêmeas e o hard rock pra frente do grupo funciona e produziu canções para lá de interessantes como “Bullet Blues”, “Finest Hour”, “Sex, Guns & Gasonline”, que são os grandes destaques junto com a melhor faixa do disco: a faixa-título, uma canção certeira e de rápida assimilação que bota um sorriso na cara de qualquer um. Ponto para o vocalista Ricky Warwick que mantem aquele jeitão despojado de cantar do velho Phil Lynott. Damon Johnson (guitarra), Robbie Crane (baixo) e Jimmy DeGrasso (bateria) completam o time. Candidato forte a figurar nas listas de melhores do ano pelo mundo todo.






#2 – Europe, com o disco “War of Kings”, de 2015



War of Kings chegou para coroar essa atual fase do Europe, que começou como uma banda de heavy metal em seus primeiros discos, passou por uma excelente fase AOR/Melodic Rock durante os anos 80 e começo dos 90, e que, após uma parada de cerca de dez anos, retornou com um hard rock mais cru, direto e sóbrio em Start From the Dark (2004), e vem sendo assim desde então. A canção que dá nome ao novo disco se mostra uma excelente abertura, com seu clima épico e refrão grandioso. O guitarrista John Norum dá as cartas em todo o álbum com  riffs e solos inspirados, como em “Hole in my Pocket” e a blacksabbathica “Praise You”.
“Nothin’ to Ya” e “Second Day” também são ótimas, mas a melhor faixa é a empolgante “Days of Rock n’ Roll” que tem potencial para se tornar um clássico imediato (tanto que a banda já usa a faixa no BIS de seu show atual). O mais legal de War of Kings é um certo clima de nostalgia que passeia pelo álbum, em momentos te lembrando uma determinada banda ou outra das antigas. E não foi à toa. Para a tv francesa Tv Rock Life, o vocalista Joey Tempest afirmou: “não é uma homenagem especial – é algo automático. Nós queríamos aquela vibração como os grandes clássicos como Led Zeppelin IV ou Machine Head (Deep Purple)”.







Poster de anúncio da turnê conjunta das duas bandas.


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