O que há de novo? Naissius lança o disco Síndrome do Pânico.

Por João C. Martins

No dia 6 de agosto de 2015 foi disponibilizado para download o primeiro disco de Naissius e sua banda. Legal!

Naissius é o nome adotado por Vinícius Lepore, que é guitarrista e vocalista da banda. Além dele, para subir aos palcos, o conjunto contará com Thiago Lecussan (guitarra), Nobu Hirota (baixo) e Roberto Néri (bateria).

Para quem acompanha a cena underground paulistana, sabe que essa galera já rodou a Augusta de cabo a rabo e besta não é, de jeito algum. Sobre o baterista posso até falar com mais propriedade de sua vocação nos tambores, pois trabalho no mesmo recinto que a fera e já tive a oportunidade de fazer uma gig de Drum 'n' Bass com ele, que é melhor deixarmos guardada nos arquivos mentais.

O disco foi intitulado Síndrome do Pânico, diga-se de passagem um nome fortíssimo que no mínimo chamará muita atenção.


São nove faixas que fazem o álbum, cujo qual retrata, majoritariamente, dolorosas frustrações amorosas, sendo algumas delas dignas de uma tragicomédia. Claro que decepções não têm graça, mas a maneira que são contadas as vezes aliviam as coisas. Exemplo disso é Bolacha & Café, que apresenta em seu nome a frase mais emblemática da canção, que diz: “Se eu te eu comprar bolacha e café. Te chamar pra ser a minha mulher…” isso precedido por uma escalinha crescente de um xilofone, que dá um ar ainda mais sutil e intimista para a faixa.

A canção Meu Bem, é outra que merece destaque, visto que traz uma pegada, que não posso chamar de melancólica, pois não sei o contexto do enredo, no entanto é carregada de soturnidade. O grave e o agudo do órgão sendo executados ao mesmo tempo, junto de uma letra que diz, “Meu bem, morrer é só não ser mais visto…” fazem dessa uma das que mais me chamaram a atenção no compacto do rapaz.


Para finalizar, o rockão fica por conta de Estrela de Cinema Mudo, que abre com um riff muitíssimo bem construído e executado. Conta também com uma esmerilhada na guitarra, além de um estilo bem viajandão de barulhos extraídos dessas pedaleiras muito loucas. O baixão conciso e a bateria fazendo um tempo bem legal, principalmente no refrão. Definitivamente, esta canção é uma aula de Rock.

Já há um show marcado no dia 18 de setembro, no Espaço Cultural Puxadinho na Praça, para divulgação do disco. Você pode confirmar a sua presença neste evento do Facebook: https://www.facebook.com/events/403735799831198/

Para ouvir o disco e fazer o download, clique aqui

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